Rockol30

Testo Grão Da Mesma Mó - Sérgio Godinho

Testo della canzone Grão Da Mesma Mó (Sérgio Godinho), tratta dall'album Nação Valente

Não sei se estão a ver aqueles dias
Em que não acontece nada
A não ser o que aconteceu e não aconteceu
E, do nada, há uma luz que se acende
Não se sabe se vem de fora ou vem de dentro
Apareceu
E dentro da porção da tua vida é ti
Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente
O fazer face à face que se teve até ali
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, o tempo de escrever e abrir asa
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares
E, oh, 'tás no deserto e talvez no oásis se o olhares
E não há mal e não há bem que não te venha incomodar
Vale esse valor? É para vender ou comprar?
Mas, hoje, questões éticas? Agora? Por favor
Que te iam prescrever a tal receita para a dor
Vais ter que reciclar o muito frio, muito quente
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes à crescer
E a linha funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
Um curto espaço de tempo
Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Ou o calor da viva vivida?
Não queiras ser nem um exemplo
Nem um mau exemplo por si só
Há dias em que é grão da mesma mó
E a senha já tirada, já tardia do doente
Dez lugares atrás, e pouco a pouco à frente
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, dorida
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes, ou pões sementes a crescer
Precisas de água, terra também
Ventos cruzados e o sol, a chuva que os detém
Vivida a planta, refeita a casa
É espaço em branco, tempo de escrever e abrir asa
E a linda funda na palma da mão
Desenha o tempo então, desenha o tempo então
E explicaram-te em botânica
Uma espécie que não muda a flor do fatalismo
Está feito
E se até dá jeito alterar, só por hoje o amanhã
Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje
E as palavras tornam-se esparsas
Assumes, fazes que disfarças
Escolhes paixões, ciúmes (precisas de água)
Tragédias e farsas (terra também)
E faças o que faças (ventos cruzados e o sol)
Por vales e cumes (a chuva)
Encontras-te a sós, só (que os detém)
Grão a grão, acompanhado (vivida a planta)
E só (refeita a casa)
Grão da mesma mó, grão da mesma mó
Grão da mesma mó, grão da mesma mó



Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho, David Fonseca
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link

Disclaimer: i testi sono forniti da Musixmatch.
Per richieste di variazioni o rimozioni è possibile contattare direttamente Musixmatch nel caso tu sia un artista o un publisher.

Elenco artisti

© 2025 Riproduzione riservata. Rockol.com S.r.l.
Policy uso immagini

Rockol

  • Utilizza solo immagini e fotografie rese disponibili a fini promozionali (“for press use”) da case discografiche, agenti di artisti e uffici stampa.
  • Usa le immagini per finalità di critica ed esercizio del diritto di cronaca, in modalità degradata conforme alle prescrizioni della legge sul diritto d'autore, utilizzate ad esclusivo corredo dei propri contenuti informativi.
  • Accetta solo fotografie non esclusive, destinate a utilizzo su testate e, in generale, quelle libere da diritti.
  • Pubblica immagini fotografiche dal vivo concesse in utilizzo da fotografi dei quali viene riportato il copyright.
  • È disponibile a corrispondere all'avente diritto un equo compenso in caso di pubblicazione di fotografie il cui autore sia, all'atto della pubblicazione, ignoto.

Segnalazioni

Vogliate segnalarci immediatamente la eventuali presenza di immagini non rientranti nelle fattispecie di cui sopra, per una nostra rapida valutazione e, ove confermato l’improprio utilizzo, per una immediata rimozione.