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Testo Fado Menor - Live from Coliseu dos Recreios, Portugal / 2008 - Ana Moura

Testo della canzone Fado Menor - Live from Coliseu dos Recreios, Portugal / 2008 (Ana Moura), tratta dall'album Coliseu

Olha nóis aqui travêiz
Se prepara, seu cuzão
Toma nessa cara
Meu poema em forma de agressão
Violento como um trem
Que ficou sem maquinista
Invadindo a cidade
Destruindo tudo à vista
Se tá tudo bem ao seu redor
No que te cerca
Olha pra janela e vê
Que o mundo tá uma merda
Sua alienação
Gera manipulação
Tira essa televisão do cu
E presta atenção
Eles querem gente burra
Pra manter sempre na rédea
E nessa matéria
Sua nota é acima da média
Dinheiro do povo usado
No luxo da minoria
A desigualdade
Mata gente honesta todo dia
Os educadores da nação
Já ganham mal demais
Deputado filho de uma puta
Trinta vezes mais
Dólar na cueca
Povo sempre passado pra trás
O revólver mata gente
A caneta mata mais
Solução pacífica, utópica
Nenhum sucesso
Revolta armada, violência
Fogo no congresso
Terror e morte ameçam
O verme desonesto
O ceifador sujou de sangue
A ordem e o progresso
E o povo sem condição,
Tudo precário
E o desvio de verba
Do salafrário
Engravatado de merda
Vai pro caralho
Sou o ceifador
Vou arrancar seu sangue
Destruir sua cara
Quebrar seus dentes
Na subida da calçada
Comemorar sua morte
Dando uma risada
Sou o ceifador
Começou a parte boa
Da história desgraçada
O momento glorioso
Da vingança esperada
Como um herói
Que livra o mundo do mal iminente
O ceifador invade o congreso
Armado até os dentes
São facadas, molotovs
Tiros de todo calibre
Sacrifícios necessários
Pra tornar o povo livre
Sangue podre banha
O corte fino do terno importado
Molha o dinheiro sujo
No bolso do degolado
A televisão vendida
Não tem opção viável
Mostra pro país inteiro
O show sangrento e memorável
O horário nobre
Foi tomado de assalto
Por um reality show
Que agora sim presta pra algo
Lentamente a corrupção
Morre num ritual
De limpeza feita
De maneira útil e brutal
Pólvora, gravata e sangue
Se misturam na pintura
Como acontecia todo dia
Com a ditadura
Chuva leva embora o sangue
Junto com a corrupção
No passado fica o terror
Que troxe a salvação
O ceifador foi aclamado
Virou herói nacional
Em nome da violência
Livrai-nos de todo o mal
Amém
E o povo sem condição,
Tudo precário
E o desvio de verba
Do salafrário
Engravatado de merda
Vai pro caralho
Sou o ceifador
Vou invadir
E vou queimar sua mansão
Sua nova moradia
Agora é um caixão
No seu velório
Vou gritar e soltar rojão
Sou o ceifador



Credits
Writer(s): Traditional
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